Como funciona a mesa branca em um centro espirita
A Mesa Branca é um ritual de prática de mediunidade espiritualista desenvolvida a partir das orientações de um ou mais guias espirituais que cuidam dos trabalhos da casa.
Apesar da presença em alguns cultos religiosos e filosóficos, o ritual independe de religião.
A Mesa Branca leva em consideração os ensinamentos de Jesus Cristo, de acordo com as entidades espirituais que guiam aquele momento.
Mesa branca está relacionada a umbanda?
A prática pode ser confundida com algo específico do Espiritismo ou da Umbanda.
No entanto, a Mesa Branca é um procedimento considerado aprimorado do que se conhecia como “mediunismo de mesa”, que surgiu muito tempo antes do pai do Espiritismo, Allan Kardec. Inclusive, o autor francês foi quem percebeu que os espíritos se manifestavam mais facilmente com as reuniões de mesas, segundo a história.
A mesa é algo presente nas sessões, não somente para servir de apoio, mas também para reunir os participantes médiuns.
É com esta reunião que acontece uma consulta mediúnica para que a aplicação da mediunidade seja realizada dentre os adeptos, após estudos e preleções.
A cor branca foi adotada para diferenciar os trabalhos de boa natureza dos que eram feitos com intenção de prejudicar as pessoas. De acordo com a cromoterapia, o branco indica iluminação, pureza, inocência, integridade e verdade.
A cor é indicada para curas em geral e purificação, além de simbolizar a abertura de caminhos em direção à perfeição. Mas não há obrigatoriedade quanto à cor da mesa.
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Diferenças
Há muitas coisas aceitas na conhecida Mesa Branca que são rejeitadas pelo Espiritismo. Crenças místicas como vibrações dos quatro elementos (Ar, Fogo, Água e Terra), dos números (Numerologia), das cores (Cromoterapia), das oferendas e dos astros (Astrologia) não são aceitas pela doutrina espírita.
Imagens de santos, velas, cristais e incensos também são rejeitados pelos espíritas kardecistas.
Os praticantes da Mesa Branca sem atrelamento doutrinário têm livre pensamento e mediunidade aberta.
Eles aceitam o que os guias revelam durante as sessões, acreditando que as instruções dos espíritos são úteis, até que seja provado o contrário pela experiência prática. Já quem crê na doutrina espírita não considera instruções que estejam longe de suas regras de conduta.